sábado, 19 de janeiro de 2013

> PUERTO ESCONDIDO 1996

Em 1996, eu e a Sonia fizemos uma viagem para o México. Fui surfar em Puerto Escondido, estado de Oaxaca, no Pacífico, uns 500 km abaixo de Acapulco. Nos encontramos com o Paulinho, amigo meu desde 1974, quando vim para o Rio. A viagem foi pela antiga Varig. Voamos para Bogotá e Cidade do México. No dia seguinte, para Puerto escondido. O avião para Puerto estava lotado de surfistas do mundo inteiro, incluindo Christian Fetcher, que andava de skate dentro do avião. Na chegada ao aeroporto de Puerto, achar minhas 2 pranchas em meio a dezenas de outras não foi uma tarefa das mais faceis. 
Ficamos no Hotel Arco Iris, na praia, exatamente em frente ao pico de Zicatela. Da varanda do restaurante dava para curtir os tubos quebrando sem parar. Passamos uns 10 dias. Pegamos o final de um swell e o início de outro. Altas ondas, tubos atrás de tubos. Como bom madrugador, surfava mais cedo do que o Crowd, apesar da melhor hora de ondas ser no meio da manhã. Cedinho a maré é muito seca e as ondas ficam ainda mais cavadas. Mesmo assim, muito bom.  Na hora das ondas perfeitas, não conseguia ficar no meio da galera, era muito crowd. Surfava mais afastado do pico principal. Por esta razão, não consegui nem uma registro dos 2 fotógrafos que só focalizavam  o pico principal. Paulinho conseguiu 4 ótimas fotos. Naquela época, 17 anos atrás, ele já tinha um estilo moderno de entubar de backside. Segue abaixo algumas fotos desta viagem. Cristian Fetcher surfava com uma prancha branca com a seguinte mensagem: FUCK YOU. Muito simpático. 


Esta foto aérea mostra a praia Zicatela. 
O ponto C são as direitas, D as esquerdas e E, La Punta.
As setas indicam as valas de entrada no mar. 


Chegando em La Punta. Esquerdas perfeitas.
Lá deu para usar as pranchas menores.



Hotel Arco Iris. Bob, um americano na época com uns 50 anos, caía de peito todos os dias pela manhã
As pranchas menores não funcionaram. As 7'4" encaixaram nas ondas perfeitamente.
Mesmo nas menores ondas, o mar exigia uma remada que somente as 7'4" respondiam.

Paulinho, eu e Sonia.
O jantar era sempre ao som deste Mariachi. Tinha uma música que contava a história de uma cavalo branco que atravessou o México de ponta a ponta, em uma missão heroica. Ao final da musica, o cavalo estava todo ferrado e acabava morrendo. Era de chorar. 
Este dia foi muito especial. Surfamos altas ondas de manhã. A tarde alugamos dois quadriciclos e rodamos pela praia até La Punta onde ficamos até o por do sol.

Shopping de Puerto 

La Punta é um Arpoador quebrando perfeito.
Paulinho em sequencia num dia de mar pequeno.




As direitas de Zicatela.
Umas das muitas vacas no vazio.
Preparando para entubar.


Hard Rock na Cidade do México.

Na volta, rodando pela Cidade do México
Notem a catedral entortada pelo terremoto de 1986.


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